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TDAH
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica caracterizada por padrões persistentes de desatenção, impulsividade e/ou hiperatividade que causam prejuízo na vida diária. Costuma começar na infância e pode persistir na vida adulta — muitas pessoas só recebem diagnóstico tardiamente.
Perguntas frequentes
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Nos adultos, a hiperatividade frequentemente vira inquietação interna. Os sintomas mais comuns incluem:
• Dificuldade em manter foco e concluir tarefas
• Procrastinação e desorganização (perde prazos, objetos)
• Esquecimentos frequentes e “mente acelerada”
• Impulsividade (decisões/gastos/falas) e dificuldade com rotina
• Oscilação de produtividade: picos de hiperfoco e períodos de travamento
• Problemas de tempo (“chego atrasado sem querer”)
Regra prática: se os sinais estão presentes desde a infância (mesmo que de forma sutil) e prejudicam trabalho, estudos, finanças ou relações, vale investigar.
- 02
• Predominantemente Desatento
• Predominantemente Hiperativo/Impulsivo
• Combinado (desatenção + hiperatividade/impulsividade)
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Muitas mulheres passam anos sem diagnóstico por apresentarem menos hiperatividade evidente e mais desatenção, ansiedade, sobrecarga e exaustão. Ciclo menstrual, pós-parto e menopausa podem modular sintomas, exigindo ajuste fino do tratamento.
- 04
• Ansiedade e depressão
• Burnout e insônia
• Transtornos por uso de substâncias (álcool, nicotina, cafeína)
• Dificuldades de aprendizagem
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É clínico, feito por psiquiatra, com: • Anamnese detalhada (história desde a infância) • Evidência de prejuízo em ≥2 contextos (trabalho, casa, estudos) • Rastreamentos/escala de sintomas (como apoio) • Exclusão de condições que imitam TDAH (ansiedade grave, depressão, distúrbios do sono, tireoide, efeitos de medicamentos)
Não existe exame único que “comprove” TDAH. O diagnóstico é um conjunto de evidências clínicas.
Mitos comuns (e verdades) • “TDAH é moda.” ❌ É condição neurobiológica reconhecida há décadas. • “É só falta de disciplina.” ❌ Há alterações reais de atenção e controle inibitório. • “Remédio vicia todo mundo.” ❌ Medicamentos, quando bem indicados e monitorados, não visam “dopar”; melhoram foco e funcionalidade.
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1) Medicação (quando indicada)
• Estimulantes e não-estimulantes podem melhorar atenção, organização e controle da impulsividade.
• Escolha e dose são individualizadas, com seguimento regular.
2) Psicoterapia e psicoeducação
• TCC focada em TDAH (organização, planejamento, manejo de pensamentos)
• Coaching/treino de habilidades: agenda, priorização, rotina, gestão do tempo
3) Estratégias práticas de organização
• Agenda única + alarmes
• Tarefas quebradas em passos pequenos
• Regra dos 2 minutos (se leva <2min, faça já)
• Rotinas de inicio/encerramento do dia (checklist)
• Ambientes com menos distrações
4) Estilo de vida
• Sono regular, exercício físico, alimentação equilibrada
• Reduzir álcool/nicotina/cafeína excessiva
• Técnicas de atenção plena (mindfulness) para diminuir impulsividade
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• Prejuízo persistente em produtividade, finanças, estudos ou relações
• Sensação crônica de “potencial não realizado” apesar de esforço
• Ansiedade/depressão recorrentes associadas a desorganização e culpa
• Histórico infantil compatível + queixas atuais
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Não. É uma condição crônica, mas tem tratamento eficaz e pode atingir estabilidade com excelente qualidade de vida.
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Não. Há casos que respondem muito bem a psicoterapia + organização. Em quadros moderados/graves, combinação costuma ser mais efetiva.
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Quando bem indicado e monitorado, o uso é seguro. O objetivo é clareza, foco e funcionalidade, não sedação.
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No TDAH, a desatenção e a desorganização são padrões de longa data; na ansiedade, a dificuldade de foco costuma piorar com a preocupação, não necessariamente desde a infância.
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Sim! Com diagnóstico, ferramentas e ajustes, é comum ver grandes ganhos em produtividade e estabilidade.